Para as aulas dos dias 12 e 19 de abril, foi proposta uma apresentação dos resultados da etapa de levantamento urbano, realizados através das visitas a Arroio Grande e analises nos dados do SIG da cidade. Para isso a turma foi dividida em 5 grupos de acordo com os temas: toponímia e evolução urbana, população e sociedade, ambiente natural, infra-estrutura e sistema viário, e uso do solo. Foi proposto, também, a criação de um blog para cada grupo, que podem ser acessados para mais informações. Mostraremos abaixo, um resumo das conclusões de cada grupo:
Arroio Grande foi historicamente um polo concentrador de pessoas vindas da área rural. Sua economia é marcada pelo cultivo de arroz, que tornou a cidade rica, porém a renda é mal distribuida. O PIB da cidade é alto, mas a renda familiar é baixa. Em relação a evolução urbana o centro histórico é a área mais preservada e privilegiada. Já a periferia encontra-se excluída, sem conexões relevantes com a zona central. Caba a nós buscar centalidades periféricas que agregam valora a esta região e estimulem sua valorizção. Nota-se que há um eixo principal na organização da cidade, este eixo marca duas situações, um vetor para a zona norte e outro para a BR, o que pode nos indicar uma hipótese de crescimento para a cidade.
2.População e Sociedade - Grupo Soluções
O grupo apresentou índices de renda, concentrações demográficas, densidades, evolução da cidade. Levando em consideração os gráficos de prognóstico de crescimento urbano constatou-se que, embora a cidade seja pequena, apresenta positivos índices de crescimento populacional ao longo dos anos. Em relação a distribuição de renda os gráficos mostram que há uma grande concentração, visto que áreas de grande extensão de terra e com baixa densidade demográfica estão concentrando maior parte do PIB da cidade. Ou seja, a cidade é rica, mas o dinheiro está concentrado nas mãos de poucos.
A análise do ambiente natural deve servir como ponto norteador para as previsões de expansão urbana, na busca de um projeto sustentável e em equilíbrio. O grupo mostrou as divisões das bacias hidrográficas da região e como elas devem ser analisadas para a realização do projeto. Viu-se que os divisores de águas, áreas entre nascentes, são locais de grande potencial de crescimento. A delimitação das bacias serve de ferramenta para delimitação do sistema viário da cidade e indicam os locais propícios à expansão urbana. Na análise da vegetação nota-se que a maior parte da cidade é coberta por campos abertos e algumas áreas alagáveis, como na orla do arroio, que é contornado pela mata nativa. Em alguns pontos isolados encontra-se mata nativa e em outros mata plantada. Mostrou-se que a cidade tem pouca declividade e as maiores altitudes estão na zona norte.
1. Toponímia e Evolução Urbana - Grupo Elementos
Arroio Grande foi historicamente um polo concentrador de pessoas vindas da área rural. Sua economia é marcada pelo cultivo de arroz, que tornou a cidade rica, porém a renda é mal distribuida. O PIB da cidade é alto, mas a renda familiar é baixa. Em relação a evolução urbana o centro histórico é a área mais preservada e privilegiada. Já a periferia encontra-se excluída, sem conexões relevantes com a zona central. Caba a nós buscar centalidades periféricas que agregam valora a esta região e estimulem sua valorizção. Nota-se que há um eixo principal na organização da cidade, este eixo marca duas situações, um vetor para a zona norte e outro para a BR, o que pode nos indicar uma hipótese de crescimento para a cidade.
Evolução urbana + Toponímia. |
2.População e Sociedade - Grupo Soluções
O grupo apresentou índices de renda, concentrações demográficas, densidades, evolução da cidade. Levando em consideração os gráficos de prognóstico de crescimento urbano constatou-se que, embora a cidade seja pequena, apresenta positivos índices de crescimento populacional ao longo dos anos. Em relação a distribuição de renda os gráficos mostram que há uma grande concentração, visto que áreas de grande extensão de terra e com baixa densidade demográfica estão concentrando maior parte do PIB da cidade. Ou seja, a cidade é rica, mas o dinheiro está concentrado nas mãos de poucos.
Relação renda média do setor censitário x densidade do setor censitário |
3. Ambiente Natural - Grupo Bemcapaz
A análise do ambiente natural deve servir como ponto norteador para as previsões de expansão urbana, na busca de um projeto sustentável e em equilíbrio. O grupo mostrou as divisões das bacias hidrográficas da região e como elas devem ser analisadas para a realização do projeto. Viu-se que os divisores de águas, áreas entre nascentes, são locais de grande potencial de crescimento. A delimitação das bacias serve de ferramenta para delimitação do sistema viário da cidade e indicam os locais propícios à expansão urbana. Na análise da vegetação nota-se que a maior parte da cidade é coberta por campos abertos e algumas áreas alagáveis, como na orla do arroio, que é contornado pela mata nativa. Em alguns pontos isolados encontra-se mata nativa e em outros mata plantada. Mostrou-se que a cidade tem pouca declividade e as maiores altitudes estão na zona norte.
Mosaico ambiental + Curvas de nível da topografia + Sub-bacias hidrográficas e linhas de drenagem + Áreas alagáveis + Eixos viários |
4. Infraestrutura e Sistema Viário - Grupo aCANHAdas
Arroio Grande tem uma organização radial, em relação aos fluxos, mas, em contraponto, uma organização mais concêntrica da infraestrutura, como as redes de esgoto, a padronização dos pavimentos, ítens que são mais estruturados na área central da cidade. O sistema viário é composto por três avenidas principais, que formam um eixo de ligação do centro à BR e à cidade de Herval, essas têm características mais semelhantes. As demais ruas não apresentam uma hierarquia visível e estão sem padronização, encontrou-se diversos tipos de pavimentações como pedra irregular, saibro, paralelepípedo, asfalto, blocos de concreto e nota-se uma mudança brusca entre eles.
5. Uso do Solo - Grupo Chatas de Galocha
Para a análise do uso do solo fez-se uma relação entre fatores como: localização, infraestrutura e equipamentos. O custo mais elevado do solo está na área central, porque é onde se reúne as melhores qualidades, é a área histórica composta pela maioria dos equipamentos urbanos, apresenta usos mistos, além de ser a zona mais homogênea e padronizada em relação à infraestrutura. Já as áreas mais distantes do centro, apesar de novas, são mais baratas, isso porque não mostram as mesmas condições que o centro da cidade, são áreas que tiveram um crescimento desordenado e sem planejamento. O grupo conclui que os órgãos públicos não demonstram grande interesse no planejamento do cresciment da cidade. Que se deu, até agora, espontaneamente e sem preocupação com a valorização das áreas. Viu-se, também, que outro fator articulador do custo do solo é a altitude do local, as zonas mais altas da cidade estão mais valorizadas que as mais baixas, já que essas são áreas com risco de alagamento.
Gif animado com a sobreposição dos mapas de Uso do solo, Custo do solo e Equipamentos comunitários. |
Conclui-se que Arroio Grande está pedindo focos de interesse que levem a Prefeitura a investir e valorizar aquelas áreas que cresceram sem planejamento, mas por necessidade.
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